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JOSÉ RUY

DESENHOS DO JARDIM ZOOLÓGICO

PORTUGAL

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José Ruy nasceu na Amadora, em 1930. Estudou Artes Gráficas na Escola António Arroio. Começou a publicar os seus primeiros desenhos e bandas desenhadas n’O Pavão Real, um fanzine editado por si. Aos 14 anos estreou-se na revista O Papagaio. A partir daí a sua presença (e o seu traço) foi transversal a uma boa parte das revistas portuguesas de banda desenhada: colaborou com O Mosquito, O Cavaleiro Andante, Tintin, Selecções BD, etc., etc. Ao longo do seu percurso José Ruy já publicou mais de 80 livros. Mais de metade de banda desenhada. Apaixonado pela biografia histórica e pelos clássicos, boa parte da sua obra tem sido dedicada à sua adaptação à banda desenhada: Ubirajara, O Bobo, Fernão Mendes Pinto e a Sua Peregrinação ou Os Lusíadas são alguns dos seus trabalhos mais emblemáticos. Há duas características na obra de José Ruy que constituem a sua imagem de marca: um rigor absoluto na investigação; e um entusiasmo enorme pela banda desenhada (em Julho próximo José Ruy lançará o livro A Ilha do Corvo que Venceu os Piratas, que será apresentado nesta edição do Festival.) José Ruy tem vindo regularmente a Beja, nos últimos anos, para falar do seu trabalho ou de artistas com quem privou. Também já expôs entre nós. Da primeira vez, em 2013, com a exposição “José Ruy – Um Mestre da Banda Desenhada Portuguesa”. E agora, com esta exposição onde mostra um conjunto de desenhos realizados do natural no Jardim Zoológico de Lisboa, no final dos Anos 40, quando era ainda um jovem desenhador. Este conjunto de desenhos é parte do acervo que José Ruy ofereceu ao futuro Museu da Banda Desenhada de Beja, projeto que acarinhou com extrema dedicação.

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